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sábado, 2 de abril de 2011

A COR DO AMOR – MAURÍCIO LIMA

O Amor é
Vermelho, pois é sangue, é coração
Que sangrando inunda a alma de ilusão
O amor é transparente, pois é lágrima, solidão
Que escorre dos olhos, na desilusão
O amor é azul, pois é céu, limpo e claro
Que nos envolve no embalo de emoção
O amor é preto, pois é cego, é loucura
Que nos leva a amargura, mágoa, decepção
O amor é branco, pois é paz, é bom demais
Que transborda e satisfaz, mas cabe numa mão
Amor é verde, é passarinho, é carinho
Que na flor vem e se farta, se entende no olhar
O amor é lilás, é fugaz, é ligeiro vem e vai
Que com pouco se contenta, se alimenta
O amor é rosa, é escrito em verso e prosa
Que na busca ansiosa, se esquece de sonhar
O amor é vinho, aconchegante como um ninho
Que enfeitiça, nos atiça, nos leva a desejar
O amor é cinza, é céu nublado, vai chover
Que entristece, enlouquece, faz morrer
O amor é amarelo, como é belo e singelo
Que engana, trapaceia, nos envolve numa teia
O amor é ouro, é um tesouro escondido
Que nos leva ao perigo, nos priva dos sentidos
O amor é arco-íris, é toda cor, é toda dor
O amor é um sentimento a entender, a conhecer
Que emoção ao encontrar, de qualquer cor,
Qualquer lugar, qualquer alguém, pra ser seu bem
O amor é acreditar, confiar, viver, se entregar
É dividir, diminuir, somar, multiplicar
É não ter medo de amar.

Poema classificado em 1º Lugar no I Concurso de Poesias do Curso de História do Centro de Ciências Humanas da Universidade Estadual Vale do Acaraú, realizado no dia 12 de novembro de 2003

Maurício Lima - Aluno do Curso de Letras - Português - UFC-UAB

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