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sexta-feira, 18 de março de 2011

Enem na UFC: conquistas e desafios

A Universidade Federal do Ceará (UFC) ganhou evidência nacional ao ser a primeira grande Instituição Federal de Ensino Superior a adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como único critério de seleção, no lugar de seu Vestibular. Basta observar os números: a Instituição teve 118.221 candidatos, entre primeira opção e segunda opção, a maior quantidade de inscrições do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Além disso, a Universidade recebeu inscrições de todos os municípios cearenses. Vale lembrar que os candidatos participaram do exame sem que fosse necessário sair de suas cidades.
A surpresa é que, mesmo com um grande número de inscrições em todo o País, 84,45% dos classificados
na primeira chamada são candidatos residentes no Ceará (4.834 de um total de 5.724). Dentre os aprovados, estão alunos de 141 municípios cearenses. “Isso quer dizer que nosso estudante demonstrou excelente perfil de competitividade. Demonstrou ser bom estudante, uma vez que apenas 15,5% das vagas foram conquistadas por estudantes não residentes no Ceará”, comemora o Pró-Reitor de Graduação da UFC, Prof. Custódio Almeida.
Considerando o cenário nacional, ele destaca que a UFC tornou-se a Instituição mais procurada pelos estudantes e isso significa que ela tem um bom conceito. Entre as vantagens do Enem, ele cita a possibilidade de mais estudantes participarem da prova, que antes era aplicada apenas nos municípios onde a UFC tem campi (Fortaleza, Sobral, Quixadá e Juazeiro do Norte), exigindo o deslocamento de estudantes para outros municípios.
A prova é também mais acessível, já que alunos da rede pública podem se inscrever gratuitamente. “A universidade passa a ser um sonho mais próximo.
Com relação à carência do aluno que vem de outras localidades para morar em um dos municípios onde ficam os campi da Instituição, ele garante que, em 2011, a UFC oferecerá 3.700 bolsas, em diversas modalidades.
Conforme o dirigente, o Enem e o SiSU ainda precisam ser descentralizados.
Na opinião dele, é necessário haver várias provas do Enem, ao invés de uma só, para que os exames sejam realizados por Regiões ou Estados, envolvendo mais as universidades locais na logística e na fiscalização, para evitar os problemas que vêm ocorrendo.
“Infelizmente, hoje o debate está em uma questão meramente operacional (problemas registrados durante
a inscrição no SiSU). Nos mais de 50 anos de realização do Vestibular tradicional, nós sempre tivemos problemas.
Como podemos exigir que agora não tivéssemos?”, questiona Farias. Ainda assim, ele defende que isso não exime o MEC de aperfeiçoar o sistema.

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