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quarta-feira, 23 de março de 2011

Novos caminhos para o diploma

Foi assim que começou, em janeiro deste ano, uma acalorada discussão entre a aluna Kleniane Nogueira, do curso semipresencial de Química da UFC, e uma colega que há tempos ela não via. O encontro casual, dentro de uma Topic em Fortaleza, terminou mal: a amiga de Kleniane acabou descendo do veículo antes mesmo de chegar a seu destino. O motivo?
Um bate-boca sobre a qualidade de
cursos de graduação realizados a distância.
“Ela dizia que meu curso não prestava, eu acabei me irritando. Até hoje é assim, sempre acabo brigando porque quero convencer as pessoas de que é algo inovador, que realmente funciona”, brincou a jovem, que está no 3º semestre.
A desconfiança da colega de Kleniane sobre a viabilidade da Educação a Distância (EAD) reflete um preconceito ainda latente na sociedade brasileira, mas que já começou a mudar. Até pouco tempo atrás, eram tidas como charlatanismo as promessas de diploma conquistado sem que o aluno precisasse freqüentar a sala de aula. A seriedade de instituições que ofereciam essa opção era bastante questionada, assim como a competência dos que se submetiam à metodologia.
Hoje, o preconceito ainda não foi extinto, mas, assim como os alunos, está cada vez mais distante. Prova disso é que, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), já somam mais de 760,5 mil os brasileiros matriculados em cursos de graduação, pós-graduação ou técnicos na modalidade semipresencial.
Isso significa que cerca de 7% dos estudantes de nível superior do País estão se formando sem precisar ir, todos os dias, à Universidade. Apesar de ser minoria, o segmento parece ganhar força. De acordo com o último Censo da Educação Superior, divulgado em 2007, o número de matrículas cresceu nada menos que 315% entre os anos de 2003 e 2006 – sinais de que a popularização da EAD não deve demorar a chegar.

Fonte: Revista Universidade Pública - UFC

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